bonequinho conserto campanha dezembro laranja

Dezembro Laranja: Todos contra o câncer de pele.

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) vem a público esclarecer notícias de interesse em saúde pública: câncer da pele, proteção solar e vitamina D.

O câncer da pele é o tumor maligno mais frequente da humanidade. Em 2016, estima-se que o Brasil tenha diagnosticado mais de 180 mil tumores, sendo o carcinoma espinocelular e o melanoma os de maior mortalidade.

Os diferentes subtipos de câncer da pele apresentam características clínicas próprias e particularidades quanto aos fatores de risco. De forma geral, os indivíduos mais susceptíveis ao desenvolvimento desses tumores são aqueles de pele clara, acima dos 50 anos, com certas doenças que levam à depressão da imunidade, história familiar de câncer da pele, ou que se expõem ao sol de forma intensa e desprotegida, como: agricultores, pescadores, motoristas, atletas, carteiros e ambulantes, e ainda os praticantes de bronzeamento artificial. As lesões de câncer da pele se desenvolvem, usualmente, nas áreas expostas ao sol.

Por essa razão, a SBD recomenda além da vigilância quanto a alterações da pele, atitudes que minimizem a intensidade de exposição ao sol, como o conhecimento dos horários de maior intensidade de radiação solar (10-15h), o índice ultravioleta da sua região, o uso de roupas e chapéus que protejam da irradiação direta do sol e, nas áreas descobertas da pele, o uso do filtro solar.

A adoção de práticas que minimizem a intensidade da exposição solar reduz em até 50% a chance de desenvolver um câncer da pele em indivíduos de risco, sendo considerados equipamentos de proteção individual obrigatórios em profissões expostas ao sol.

As radiações ultravioletas oriundas do sol, além de promover o câncer da pele, favorecem queimaduras solares, catarata, degeneração da retina, manchas, alterações na espessura e enrugamento da pele. As estratégias de proteção solar previnem de forma eficiente todos esses processos. A SBD orienta que a educação ligada à exposição solar seja incentivada desde a infância.

No Brasil, a produção e comercialização dos filtros solares é regulamentada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que aprovou o uso de 33 ativos para a composição dos produtos baseada em estudos de segurança e eficácia. Nenhum desses ativos, até o momento, demonstrou em humanos risco de câncer ou ganho de peso.

A vitamina D é um nutriente que é ativado na pele e nos rins com funções essenciais no ser humano, como a formação e manutenção dos ossos, absorção de cálcio e funcionamento adequado de uma série de órgãos. Nos últimos anos, observou-se que uma grande parcela da população mundial (adulta e infantil) apresenta níveis baixos de vitamina D, o que pode favorecer a disfunção de uma série de processos no organismo.

Os países mais afetados pela deficiência da vitamina D são os mais distantes da linha do Equador, como o Norte da Europa, Estados Unidos e Rússia. Isso ocorre, porque a transformação da vitamina D em seu componente mais potente ocorre na pele após a exposição à radiação ultravioleta tipo B, a mais associada com o desenvolvimento de certos cânceres da pele. Entretanto, essa radiação é também bloqueada pelos vidros das casas e dos carros, razão pela qual a deficiência da vitamina D ocorra mais em ambientes urbanos que rurais.

Ao passo que os filtros solares bloqueiam eficientemente a radiação ultravioleta B, a região protegida pelo filtro solar apresenta menor síntese de vitamina D. Entretanto, em áreas com menor incidência de radiação solar, como o Uruguai, mesmo os indivíduos que não utilizam filtros solares apresentam níveis baixos de vitamina D.

A SBD recomenda que se conheçam os níveis individuais de vitamina D e a reposição oral seja feita com acompanhamento médico. Assim como incentiva a exposição direta de áreas cobertas, como pernas, costas, barriga, ou ainda palmas e plantas, por 5 a 10 minutos todos os dias, a fim de sintetizar vitamina D, sem sobrecarregar as áreas cronicamente expostas ao sol.

Níveis baixos de vitamina D foram verificados em portadores de diferentes doenças. Não há, porém, até o momento, evidências que a suplementação ou níveis altos de vitamina D levem à proteção contra o câncer da pele. E níveis muito elevados podem levar a graves danos nos rins.

Finalmente, a SBD esclarece que a radiação solar é essencial à vida no planeta, e seres humanos privados do sol desenvolvem uma série de doenças físicas e psiquiátricas. Entretanto, é possível expor-se ao sol com cuidado, de forma leve e gradual, evitando queimaduras, câncer da pele e minimizando o envelhecimento, a fim de se beneficiar do bem-estar que ele nos proporciona.

 

Diretoria da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD)

Visite o site oficial da campanha:

http://www.sbd.org.br/

 

saude

Saiba mais sobre Qualidade de Vida!

Existe um método científico utilizado para medir a qualidade de vida das pessoas. Por exemplo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) elaborou um questionário para verificar o nível da qualidade de vida dos diferentes grupos sociais, de diferentes países e culturas.

Esse questionário é composto por seis domínios centrais: o físico, o psicológico, o do nível de independência, o das relações sociais, o do meio ambiente e o dos aspectos religiosos.

IDH – Índice de Desenvolvimento Humano – é um modo de medir a qualidade de vida nos países, comparando a riqueza, a qualidade do processo de alfabetização, a educação, a expectativa média de vida, o índice de natalidade e mortalidade, entre outros fatores.

Qualidade de vida foi um conceito criado pelo economista J.K. Galbraith, em 1958, que veicula uma visão diferente das prioridades e efeitos dos objetivos econômicos de tipo quantitativo.

De acordo com este conceito, as metas político-econômicas e sociais não deveriam ser perspetivadas tanto em termos de crescimento econômico quantitativo e de crescimento material do nível de vida, mas sim de melhoria em termos qualitativos das condições de vida dos homens.

Porém, Isso só seria possível através de um melhor desenvolvimento de infraestrutura social, ligado à supressão das disparidades, tanto regionais como sociais, à defesa e conservação do meio ambiente, e etc.

Para garantir uma boa qualidade de vida, deve-se ter hábitos saudáveis, cuidar bem do corpo, ter uma alimentação equilibrada, relacionamentos saudáveis, ter tempo para o lazer e vários outros hábitos que façam o indivíduo se sentir bem.

Essas ações acarretam boas consequências para o indivíduo, que passa a usar o humor para lidar com situações de stress, e fazer com que sinta que tem controle sobre sua própria vida.

Qualidade de vida é diferente de padrão de vida, e muitas pessoas confundem os termos. Padrão de vida é uma medida que quantifica a qualidade e quantidade de bens e serviços que determinada pessoa ou grupo pode ter acesso.

Qualidade de vida no trabalho

O conceito da qualidade de vida aplicado no mercado de trabalho (QVT é a sigla de Qualidade de Vida no Trabalho), significa mensurar o nível de satisfação do profissional em comparação à função desempenhada dentro de determinada empresa, ou seja, o modo como este está posicionado e é reconhecido dentro da sua entidade empregatícia.

Existem vários métodos para propiciar um aumento do desenvolvimento das relações humanas dentro do âmbito do trabalho, seja na área gerencial, na infraestrutura, na saúde e etc.

Qualidade de vida e saúde

Geralmente, saúde e qualidade de vida são dois temas muito relacionados, uma vez que a saúde contribui para melhorar a qualidade de vida dos indivíduos e esta é fundamental para que um indivíduo ou comunidade tenha saúde.

Qualidade de vida e alimentação

A qualidade de vida também está relacionada com os hábitos alimentares.

Ter uma alimentação saudável e equilibrada é muito importante para o bem-estar de um indivíduo. Quando o organismo recebe as quantidades ideais dos nutrientes e vitaminas que precisa, a sua saúde fica equilibrada e, consequentemente, a sua qualidade de vida melhora.

deficiente

REFORMA TRABALHISTA X LEI DE COTAS.

O dia 03 de Dezembro é dedicado internacionalmente às pessoas que possuem algum tipo de deficiência.

Desta forma, visando contribuir com a qualidade de vida no ambiente laboral, trouxemos algumas considerações sobre o tema relacionado à Reforma Trabalhista.

Confira!

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Diante das reformas trabalhistas pelas quais passa o nosso país, surgem inúmeras duvidas em todos nós cidadãos que buscamos constantemente conhecer nossos direitos e planejar o futuro. As pessoas com deficiência também sentem os reflexos de todo esse processo de mudanças. Para esclarecer nossas dúvidas, tivemos a honra de entrevistar o Desembargador Thenisson Santana Dória, Presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 20ª Região – Sergipe.

NO – Quais foram as principais mudanças implementadas pela reforma trabalhista?

TS: Ampliação do contrato de tempo parcial, de 25 horas para 30 horas semanais; prevalência da negociação coletiva sobre a legislação; aumento do prazo dos contratos de trabalho temporário, de três para seis meses; cabendo às Varas do Trabalho decidir quanto à homologação de acordo extrajudicial em matéria de competência da Justiça do Trabalho, entre outras. As novas regras entrarão em vigor em novembro, conforme previsto na Lei nº 13.467, de 13 de julho de 2017

NO Férias parceladas em três vezes e o que muda na questão do pagamento ao funcionário, agora após a reforma trabalhista?

TS: As férias, desde que haja concordância do empregado, poderão ser usufruídas em até três períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a quatorze dias corridos e os demais não poderão ser inferiores a cinco dias corridos, cada um. Assim, os valores relativos às férias serão pagos proporcionalmente em cada um dos períodos usufruídos.

NO A Lei nº 8.213/91 que prevê contratação da pessoa com deficiência, por meio de cotas. A reforma trabalhista altera algo em relação a esta modalidade de contratação para PCD? Como isso passa a acontecer agora?

TS: A Lei nº 13.467/2017 proíbe qualquer discriminação no tocante a salários e critérios de admissão do trabalhador com deficiência. Dessa forma, permanece inalterada a necessidade de observação da porcentagem de contratação de pessoas portadoras de deficiência, a depender do número de empregados admitidos pela empresa.

NO–Como têm sido os julgados do TRT no tocante a obrigatoriedade da contratação de pessoas com deficiência?

TS: A Lei nº 8.213/91 impõe a necessidade de que seja observada uma quantidade específica de vagas reservadas às pessoas com deficiência, a depender do número de empregados atuantes na empresa. O TRT/20 vem decidindo nos termos estabelecidos pela legislação, impondo condenações por dano moral, quando pleiteado, e devidamente comprovado.

NO – Em relação à carga horária reduzida, medida protetiva à pessoa com deficiência, como o TRT tem autuado para que tal direito seja validado sem perdas salariais aos seus servidores?

TS: A Lei nº 13.370/2016 possibilitou ao servidor com deficiência, desde que comprovada a necessidade por junta médica oficial, o direito a horário especial sem exigência de compensação. Igualmente, não se exige mais do servidor que tiver cônjuge, filho ou dependente com deficiência a compensação de horário. Pautado no respeito à dignidade da pessoa humana, o TRT/20ª cumpre com as normas vigentes, inclusive em consonância com os preceitos estabelecidos pela Resolução nº 230/2016 do Conselho Superior da Justiça do Trabalho e a Recomendação nº 27 do Conselho Nacional de Justiça, com criação da Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão no âmbito do Regional

NO – O serviço executado remotamente, na própria residência do trabalhador, representa melhoria na qualidade do serviço e ganhos para o empregado e o empregador?

TS: O trabalho executado na própria residência do empregado, denominado teletrabalho, traz uma flexibilidade no horário na execução da tarefa, sem fiscalização da jornada por parte do empregador; bem como pode trazer uma maior produtividade. Além disso, há uma economia de tempo e de custos, sem deslocamentos para o local de trabalho. Assim, se por um lado, o teletrabalho afasta as dificuldades de adaptação ao ambiente de trabalho, por outro, pode acarretar um isolamento do trabalhador, que ficará afastado do convívio com os colegas de trabalho, prejudicial à inclusão social. Portanto, devem ser balizados os critérios para adoção do teletrabalho, lançados no contrato de trabalho, inclusive com especificação das atividades desenvolvidas pelo empregado.

Fonte: http://g1.globo.com/se/sergipe/blog/novo-olhar/post/reforma-trabalhista-x-lei-de-cotas.html

 

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Dia mundial de luta contra a AIDS. Prevenir é o melhor remédio!

O número de contaminação do vírus HIV entre adultos tem aumentado. Essa constatação da Unaids foi divulgada em seu mais recente relatório sobre o Brasil, alertando que a prevenção à Aids precisa urgentemente ser mais eficaz.

O Brasil foi pioneiro na década de 1990 no fornecimento de tratamento gratuito para pessoas com HIV, tendo se tornado, por isso, referência mundial. Por causa dessa política de acesso universal ao tratamento, o país viu uma queda acentuada na taxa de mortalidade associada à Aids, devido à abrangente cobertura de tratamento antirretroviral (TARV) entre os países de média e baixa renda: mais da metade (64%) dos brasileiros que tem o HIV recebe TARV, enquanto a média global em 2015 foi de 46%, segundo dados da revista Veja.

Entretanto, dados da Unaids indicam um aumento no número de casos de Aids no Brasil. Os registros de 2010 apontavam aproximadamente 43 mil novos casos da doença, enquanto em 2015 o número subiu para 44 mil. Além disso, o problema continua. Entre 2010 e 2015, a população infectada também aumentou: de 700 mil para 830 mil pessoas – um aumento de 18%. No país, anualmente cerca de 15 mil pessoas morrem em decorrência da doença.

Os jovens brasileiros são os que mais se infectam com o vírus HIV, parcela da população que ainda não era nascida quando o Brasil se tornou modelo no combate à Aids. Outros casos de doenças sexualmente transmissíveis também têm aumentando entre os mais jovens, como sífilis e gonorreia.

Tratamento e Prevenção
A pesquisa da Unaids revela, também, outro problema: apenas 55% dos brasileiros infectados pelo HIV recebem o tratamento medicamentoso adequado. Mais um motivo para se fazer um alerta para a prevenção à Aids. As principais formas de se combater a doença é:

1) Usar preservativos nas relações sexuais – pesquisas mostram que menos de 40% dos nossos jovens usam preservativo.

2) Ter um diagnóstico e tratamento precoces.

3) Manter a sociedade informada sobre o risco da infecção do HIV e suas consequências, sobretudo os jovens.

A AIDS pode ser transmitida através do contato de fluídos corporais do infectado com o sangue de uma pessoa saudável, por meio de relações sexuais sem preservativo, transfusões de sangue ou compartilhamento de seringas e agulhas.