Home Office: Dicas de ergonomia para quem pretende montar o escritório em casa.

Vejamos algumas dicas: 

1) Prepare o ambiente

A escolha do lugar: O primeiro passo é escolher o lugar onde instalar seu escritório. Quanto mais isolado, melhor. Nem pense em montar sua mesa no meio da sala de estar ou no quarto de dormir, a menos que você more sozinho. Caso contrário, inevitavelmente você será afetado pelo movimento natural da casa, sobretudo e principalmente se tiver filhos. Então, procure um cômodo sem uso, que tenha porta, não esteja no meio da passagem para outros cômodos e que ofereça o mínimo de privacidade e isolamento acústico.

Pintura: Depois que você já encontrou o local certo, é hora de dar um trato no visual para que ele fique minimamente confortável. Pinte as paredes com cores adequadas que estimulem o trabalho e, sobretudo, a criatividade.

Iluminação e ventilação natural: Se o ambiente escolhido não possuir janelas, é melhor você procurar outro local. Um ambiente sem iluminação natural acaba se tornando desconfortável, sobretudo se você for permanecer lá por muito tempo. A luz e a ventilação natural são muito importantes para o conforto e para o estado de espírito.

Se o seu ambiente for justamente o contrário do exposto acima, ou seja, se você tem excesso de janelas, deve providenciar cortinas para evitar que a luz incidente possa causar ofuscamento. Tome cuidado também com o posicionamento da mesa e do monitor para que a luz natural não reflita diretamente na tela, pois isso vai causar desconforto, dificuldade ou mesmo fadiga.

O posicionamento ideal é que a mesa de trabalho esteja perpendicular à janela, veja um exemplo na imagem abaixo:

 

Iluminação artificial: Providencie lâmpadas adequadas que lhe garantam um ambiente bem iluminado e posicione-as acima da mesa de trabalho, nem muito para trás a ponto de perder o fluxo luminoso, nem muito para frente a ponto de causar ofuscamento da visão. Veja um exemplo de posicionamento da luminária e uso de iluminação combinada.

 

Ventilação artificial: Mesmo tendo janelas para lhe proporcionar ventilação natural, você pode precisar de um auxílio, sobretudo nos dias mais quentes. Pois, se insistir em trabalhar no meio de uma sauna, certamente não irá render adequadamente. A temperatura ideal para escritórios é entre 20ºC e 23ºC.

O ideal é ter um ar condicionado que a cada dia estão mais acessíveis. Se optar por um condicionador de ar, procure uma loja de confiança e adquira um aparelho adequado para a metragem do ambiente. Não compre equipamentos menores por serem mais baratos, nem maiores a ponto de desperdiçar dinheiro, compre o aparelho certo para a sua necessidade. Se você pretende ficar mesmo no ventilador, prefira os de teto, pois o fluxo de ar vindo de cima é mais adequado, uma vez que o ar frio irá descer e o fluxo não irá ficar voltado direto para você, além desses aparelhos oferecerem a opção exaustão. Se for utilizar os modelos tradicionais, mais simples, posicione-o de modo que o fluxo de ar não atinja diretamente seu rosto.

Além da metragem, o número de equipamentos eletrônicos o número de pessoas no ambiente e o nascer do sol devem ser considerados.

O BTU – British Thermal Unit ou Unidade térmica Britânica – é a unidade que determina a potência de refrigeração de cada aparelho de ar condicionado.

O ar condicionado naturalmente tira a umidade do ambiente, atente-se para o uso combinado de umidificadores de modo a manter a umidade relativa do ar não inferior a 40% (quarenta) por cento.

Tomadas elétricas: É comum as pessoas esquecerem desse detalhe tão crucial. Se o ambiente escolhido não possuir tomadas em quantidade suficiente ou nos locais certos, você terá de resolver isso, preferencialmente da maneira correta, ou seja, chamando um eletricista. Não tente resolver a falta de pontos de energia esticando extensões e usando meia dúzia de divisores de tomada, além de representar risco de acidentes e incêndio, ainda deixam o ambiente com ar de improviso.

2) Invista em mobiliário

Cadeira: Nem pense em aproveitar aquela cadeira de praia ou aquela velha cadeira do seu avô. Invista dinheiro na compra de uma cadeira ergonômica.

Mesa: Prefira uma mesa de escritório em padrão “L”. Este tipo de mesa permite uma melhor acomodação dos antebraços sobre o tampo. Também fique atento para não comprar mesas com quinas vivas que possam causar desconforto.

Armário: Não deixe de prever pelo menos um armário ou estante para o seu escritório. Você certamente vai precisa guardar documentos, livros, folhas para impressão etc. Para evitar que tudo isso fique jogado pelos cantos, é saudável ter um armário.

O ideal é manter aquilo que você mais utiliza ou que seja mais pesado na área azul e vermelha (entre a linha do ombro e da cintura), itens menores na verde e itens de menor uso na amarela.

 

3) Invista em equipamentos

Computador: Temos uma péssima notícia: Aquele seu velho computador IBM 486 não poderá ser aproveitado no seu home office, a não ser como objeto de decoração. Se na empresa você reclama porque o computador já não é lá essas coisas, imagina em casa, tendo que lidar com um computador com 20 anos de uso. E o pior, sem ter para quem reclamar. Então, invista em um bom notebook. Não compre desktop, o notebook cumpre perfeitamente essa função e ainda lhe permite mobilidade para trabalhar em outros locais.

 

 

Monitor: Como você vai trabalhar com um notebook, não deixe de prever também a compra de um monitor de no mínimo 21 polegadas. Trabalhar em um notebook de tela de 12 ou 14 polegadas por mais de 2 horas é simplesmente horrível além de causar fadiga visual e facilitar os desvios posturais, como o posicionamento da cabeça para frente. Ter um monitor externo representará mais ergonomia e mais produtividade.Teclado e mouse: No entanto, até que você tenha um monitor externo, utilize um suporte para regulagem de altura do notebook e um teclado e mouse externos. Isso é o mínimo de ergonomia para quem trabalha com notebook.

 

4) Crie rotinas e fuja delas de vez em quando

Encarne o personagem: Vista-se razoavelmente como quem vai trabalhar. Mesmo que seja um tarje mais descontraído que aquele usado no escritório da empresa, cueca e chinelo estão fora de cogitação.

 

Tenha horários: Você está em casa, pode se dar ao luxo de parar, comer, espreguiçar, caminhar um pouco, ir olhar o sol, deitar na cama… Tudo é permitido, afinal esse é o lado bom de um home office, porém tenha limites. Estabeleça blocos de tempo para submergir no trabalho, desligue-se das tentações da casa e concentre-se naquilo que precisa ser feito.Oito minutos já podem ser considerados como pausa de recuperação e são suficientes para recuperar até uma hora de trabalho. O ideal é fazer pausas curtas e espaçadas. Por exemplo: Considerando o início do trabalho às 8 horas e o término às 17 horas, o ideal seria uma pausa entre 9 e 10 horas; outra entre 14 e 15 horas, mais uma hora para o almoço. Com isso, você terá 4 horas recuperadas, já que a hora antes do almoço e do término da jornada contam como horas recuperadas.

Trabalhe em outros lugares: De vez em quando, pegue seu notebook e vá trabalhar em lugares inusitados. Um café, uma biblioteca, um parque… Quebrar a rotina do trabalho, mesmo quando ele é feito em casa, é muito saudável para sua criatividade.

MPT Lança campanha sobre direitos das gestantes

O Ministério Público do Trabalho (MPT) lançou no início de maio a campanha “Apoio. Toda grávida tem esse desejo”. A iniciativa tem como objetivo a sensibilização de empregadores e da população em geral sobre a importância de se respeitar os direitos das gestantes e lactantes no ambiente de trabalho.

O procurador-geral do MPT, Ronaldo Curado Fleury, enfatizou a relevância da campanha. “O objetivo é conscientizar, principalmente, as empresas sobre a importância do apoio às trabalhadoras gestantes e lactantes. As duas fases são períodos em que a criança está em formação – na barriga da mãe e, posteriormente, a fase inicial do bebê – onde toda a atenção é necessária”, explicou Fleury

O atual ocupante da cadeira do MPT no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), Sebastião Vieira Caixeta, também destacou a importância da ação. “Esse é um conjunto de ações que tem hoje o lançamento de seu primeiro ato: uma campanha propositiva de sensibilização da comunidade para a valorização dos direitos – e muito mais do que isso, até mesmo a ampliação dos direitos – das gestantes. Na verdade, não só das gestantes, mas desse momento que envolve a maternidade”, explicou.

A coordenadora nacional da Coordigualdade, Valdirene de Assis, explica que “a Coordigualdade se soma à iniciativa com o propósito de defender a criança, a saúde da mulher e uma participação paritária do mercado de trabalho”. Valdirene de Assis ministrou, após a cerimônia de lançamento da campanha, palestra intitulada “Mãe e trabalhadora: o desafio da igualdade de gênero”.

 

FONTE: http://revistacipa.com.br/mpt-lanca-campanha-sobre-direitos-das-gestantes/

Pesquisa revela queda no número de atestados médicos emitidos aos trabalhadores da construção civil

Levantamento realizado pelo Seconci-SP (Serviço Social da Construção) apontou que, em 2017, houve queda de 27% nos atestados médicos recebidos pelos trabalhadores da construção civil, em comparação ao mesmo período do ano anterior. Isso é o que revela a pesquisa anual da entidade sobre os motivos de afastamento dos trabalhadores de empresas da construção civil a partir de um banco de dados com mais de 43 mil consultas médicas não ocupacionais realizadas na Unidade Central do Seconci-SP, responsáveis pela emissão de 5.525 atestados médicos aos titulares, no ano passado.

  “Realizamos esta pesquisa desde 2012 e, desde o ano retrasado, estamos verificando uma tendência de queda. E isso tem relação com os investimentos que as empresas do setor têm feito para ampliar e melhorar as condições de trabalho, a qualidade de vida e a gestão de saúde e segurança dos trabalhadores” constata  Norma Araujo, superintendente do Iepac (Instituto de Ensino e Pesquisa Armênio Crestana) do Seconci-SP”.

 Quando analisados os motivos, dores nas costas, juntas e inflamações (ombro, juntas e tendão) seguem como as principais causas para a ausência ao trabalho, com 30,1%, conservando o mesmo índice verificado em 2016. Já as enfermidades ligadas à má digestão, gastrite, diarreia, úlceras e inflamação no intestino tiveram leve queda no ano passado, com 5,2%, contra 6,5% em 2016. A mesma redução é verificada no grupo de problemas relacionados à hipertensão arterial e doenças cardiovasculares, que respondeu por 5,3% dos casos em 2017, versus 5,8% do ano anterior.

  “Os grupos que vêm apresentando queda estão diretamente ligados às doenças que demandam acompanhamento no longo prazo, como o caso da hipertensão arterial. O que evidencia que a ampliação dos programas de prevenção e estímulo à melhora da qualidade de vida entre os funcionários têm surtido efeito”, comenta Norma.

  No ano passado, foram registrados 608 diagnósticos diferentes. Faringites, amigdalites, sinusites, gripes e viroses foram responsáveis por 13,3% do absenteísmo, apresentando leve alta em comparação a 2016, quando responderam por 12,8%.

  Já os pacientes que realizaram exames com duração superior a três horas ou precisaram ficar em observação clínica – e, dessa forma, perderam o dia de trabalho – correspondem a 6,7% dos atestados emitidos. Contusões, entorses, traumatismos e ferimentos equivaleram a 9,3%, e doenças dos olhos, a 8,1%.

Distribuição dos Atestados Segundo Grupo de Doenças

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 Motivos de afastamento de trabalhadores da construção civil – 2012 a 2017

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Período de afastamento e faixa etária
Apesar de reverter a tendência de queda verificada a partir de 2014 (1,4), a média de dias nos quais os trabalhadores ficaram afastados não superou os dois dias, ficando em 1,8 em 2017. Em 2016 o tempo foi de 1,6.

Na análise por faixa etária, a maioria dos atestados foi para os trabalhadores entre 40 e 49 anos (1.527), seguido por empregados com idade entre 30 a 39 anos (1.341) e 50 a 59 (1.217). No total de consultas, o grupo mais demandante também foi o de 40 a 49 anos (28,2%), seguido daqueles com 50 a 59 anos (25,3%).

 Dias da semana com mais falta
Os resultados da pesquisa mostram que, entre os dias da semana, a segunda-feira é a campeã de atestados emitidos, correspondendo a 23,8 %, ante 14,6% às sextas-feiras. A terça-feira é o segundo dia com maior número de atestados, com 21,7%; seguido da quarta-feira (21,2%) e quinta-feira (18,6%).

Fonte: http://revistacipa.com.br/pesquisa-revela-queda-no-numero-de-atestados-medicos-emitidos-aos-trabalhadores-da-construcao-civil/

Os riscos ergonômicos para os motoristas

Para dirigir de maneira confortável e obter uma boa performance, o motorista precisa ficar de olho na ergonomia. Mas o que exatamente significa este termo? A palavra ergonomia remete à interação entre o homem e seu ambiente e instrumento de trabalho – no caso dos condutores, o caminhão ou ônibus. Para dirigir em boas condições ergonômicas, os profissionais precisam estar em uma posição confortável, que não sobrecarregue partes do corpo como tornozelos, pulsos e demais articulações.

Alguns dos fatores que influenciam a ergonomia da cabine são o ajuste dos bancos e a altura dos pedais, assim como o visual e a acústica do ambiente. A ergonomia influencia diretamente na saúde do motorista e no seu desempenho ao volante – um profissional sem dores no corpo consegue trabalhar com mais atenção e tranquilidade.

Confira algumas dicas práticas para o dia a dia do motorista:

– Mantenha as mãos retas quando estiver segurando o volante

– Cuidado com o movimento da troca de marcha; não flexione ou estenda o antebraço

– Evite colocar os pés debaixo do banco na hora do descanso; mantenha as pernas flexionadas a 110 graus

– Não descanse o pé sobre o pedal do câmbio durante a condução; mantenha-o totalmente apoiado no piso do veículo

– Durante as paradas, desça do caminhão e caminhe um pouco para estimular as pernas.